Entre os dias 1º e 29 de julho o Sesc realiza o projeto Mediações Arte Educação, um processo de escuta com movimentos de arte educação em todo o país por meio de uma série de debates e reflexões acerca da aprendizagem da arte nas escolas. O intuito é ampliar e expandir essa prática no Brasil ao discutir as linguagens artísticas no processo de inclusão Social.
Representando o Amapá, o Coletivo Cangapé, por meio dos atores Aline Araújo e Washington Silva, vai liderar o debate sobre cultura inclusiva de periferia. O escopo da discussão será a História Construída do Coletivo Cangapé, uma entidade de cunho sociocultural que leva as artes cênicas para espaços onde estas não costumam chegar. A participação amapaense acontece no dia 21 (quinta-feira) pelo canal do Sesc Amapá no Youtube, a partir das 16h, mediada pelo educador cultural do Sesc Amapá Genário Dunas.
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Coletivo Cangapé - atuante há mais de dezessete anos no movimento cultural do Estado do Amapá, a companhia acredita na arte e na educação como os pilares para o desenvolvimento de indivíduos mais ternos. Desde a fundação, vem se destacando no cenário artístico local, por seus trabalhos que misturam arte e contribuição social. Atualmente, o coletivo dedica-se ao projeto “Corda bamba no equador” e aos espetáculos “Katharsis” e “Se deixar, ela canta!”, ganhador dos prêmios Melhor Caracterização e Melhor Atriz coadjuvante ao representar o Amapá no projeto Sesc Amazônia das Artes. A premiação levou esse espetáculo e ainda o título “Mercador de Sonhos” aos nove estados da Amazônia Legal e Piauí como estado convidado.
Projeto Mediações Arte Educação - ao elencar maneiras de como a cultura pode colaborar com a aprendizagem da arte em 2022, o Sesc decidiu expandir seu olhar, escuta e atenção para pensar os caminhos da mediação cultural, nos vínculos entre o campo da cultura e da educação. As ações artísticas e culturais do Programa Cultura no Sesc acontecem em todo o país e têm o objetivo de democratizar o acesso das pessoas a experiências que são mediadas pelas áreas de música, artes cênicas, audiovisual, arte, educação, biblioteca, patrimônio e memória social, artes visuais e literatura, nas suas variadas expressões e linguagens.
Pensando em fomentar estas experiências, os debates e reflexões acerca da aprendizagem da arte na escola têm base na diversidade cultural do país como percurso de diálogo com as pessoas participantes da ação. Nesse cenário, é importante considerar os desdobramentos desde a promulgação da Lei 13.278 de maio de 2016, que tornou obrigatório o ensino aprendizagem das artes visuais, da dança, da música e do teatro, nas práticas educativas nas escolas de educação básica do país, alterando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394 de dezembro de 1996.